domingo, 11 de maio de 2008

Escondendo o ouro

No Ecotox, somente um poster falava de vermelho neutro (e muitos continham micronúcleo e ensaio cometa); o pôster da Iara, capixaba gente finíssima. Enquanto aguardava ser avaliada, conversamos muito sobre nossos trabalhos, que, apesar de abordagem diferente, empregava o mesmo corante, VN. E também trabalhava com hemolinfa, mas de perna perna.
Expliquei sobre minhas dificuldades em distingüir céls estressadas e não estressadas (coradas e não coradas) e lhe perguntei como ela fazia na sua metodologia. Eis que ela me fala que não conta cél por cél, mas analisa a lâmina por inteiro, e classifica a lâmina em +; +/- e -. E usa as características (são 7) indicadas por De Pledge (um dos co-autores de alguns trabalhos do Lowe) e que NÃO ESTÃO PUBLICADAS EM ARTIGO ALGUM. E que ela teve acesso porque a orientadora (acho) fez um curso (caríssimo) com esse pesquisador, e é neste curso que ele discorre sobre tais características.
Então me pergunto: por que ele não publicou? por que esconder o "pulo do gato?" Poxa, isso é uma técnica, uma metodologia, e como tal deveria ser (bem) descrita, pois é uma ferramenta que poderia ser usada por outros pesquisadores. E será que os autores dos diversos artigos que já li contendo em seus materiais e métodos "Lowe e al" estão cientes destas tais características?
Apesar de pouco ter aproveitado das palestras, só este conhecimento fez valer o congresso inteiro. Mais um (excelente) contato. E o melhor, aqui pertinho no ES. Acho que vou aproveitar as promoções da Gol e fazer uma visitinha rsrsrsrrs

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