quinta-feira, 10 de abril de 2008

Dúvidas...

Bom, não publiquei antes porque a seqüência “seminário-prova + estudo dirigido de evolução-relatório do estágio” me deixou sem tempo. Mas aqui estou.
Na segunda fiz uns pocinhos para corar com o Tripan. Na terça, após o seminário, fui contar. Perdi os dois primeiros pocinhos do ctrl pq a burra aqui esqueceu de filtrar o Tripan, então mal dava pra achar cel no meio de tanta sujeira, de tanto particulado. Ao dotal fiz 8 poços ctrl e 8 poços tratado com Cd a 1 uM. E o resultado de ambos foi parecido (preciso aprender de vez a fazer gráfico no Statistic!). Uns poços coravam mais (ao em torno de 89 coradas p/ 200 e poucos ñ coradas), outros menos (20 coradas para os mesmos 200 e tanto). Ou seja, o Cd de fato não está matando as céls. E as que coravam eram muuuito pequenininhas. E cada vez mais me convenço que certas céls lá não são hemócitos, mas sim algum tipo de contaminante. Preciso ligar aquela câmera já!!!

Outra coisa interessante que “descobri” enquanto esperava corar o poço: pequei no L-15, com as cels soltas que eu imaginava ter, claro, e pus em um poço limpo. De fato, tinha várias céls, mas o interessante é que elas me pareceram aderir, e algumas até a dar uma leve espraiada. (Para saber se a cel tá solta ou não, dou uma sacudida de leve na mesa; se ela se mexe, é porque está em solução, ou seja, solta). Isso é bom pra mim, pois quando precisar tirar fotos boas, seja da própria cél, ou ela corada com o VN, o Tripan, etc, basta colocar em uma lâmina e fotografar no maravilhoso mic da Sil.
Mas o que me intriga é: a cél tava solta; então pus em outro poço, limpo, e logo ela aderiu...ou seja, ela pode até ta baleada com Cd (este testezinho fiz com as céls tratadas), mas ela ainda tem essa capacidade de aderir...

Às vezes fico divagando com essas coisas. Você estudar um determinado objeto, e mesmo que já tenha todo o planejamento do que estudar, do que focar, sempre vai aparecer algo inesperado, como uma pequena tentativa dessa que fiz – eu achava que cél solta era cél f**, morta, etc – ou algum erro que gerou um resultado intrigante (quem não lembra da penicilina? O Eureka! Que o Mauro me emprestou mostra que tantas descobertas foram feitas por acaso!) – E o que fazer quando isso acontece? Desvia dos teus objetivos, parcial ou totalmente, ou ignora, e continua no previamente caminho traçado? Temos que ter foco, claro, mas até quando ele deve ser respeitado?



" O acaso só favorece aos espíritos preparados e não prescinde da observação".

Um comentário:

Juliana Americo disse...

Legal o post! Dá uma olhada no meu blog, escrevi um post em resposta a este seu :)